quinta-feira, 28 de julho de 2011

[OFF] Comentário sobre matéria do site Folha.com

Caros amigos, sei que este não é o objetivo do meu blog, mas venho aqui postar minha indignação sobre essa triste e desagradável matéria, publicada neste site>>
http://www1.folha.uol.com.br/folhateen/948486-acampamento-com-100-mil-catolicos-tem-funk-gays-e-paquera.shtml

Abaixo está o texto do e-mail que mandei para eles e peço que vocês também façam o mesmo!! O e-mail é: folhateen@uol.com.br

Atenciosamente,

Giancarlo Souza

Segue o texto:

Bom dia Senhora ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, companheira de profissão...

Meu nome é Giancarlo Souza, sou jornalista e venho através deste, manifestar minha opinião sobre a reportagem intitulada: "Acampamento com 100 mil católicos tem funk, gays e paquera".
Manifesto a minha indignação em relação ao seu ponto de vista sobre o evento em Cachoeira Paulista. Porém, também louvo e aceito, pois para isso existe a liberdade de expressão e sou contra qualquer tipo de censura.
Todavia, me espanta sua colocação, seu enfoque em um evento como este. Sempre há duas vertentes: neste caso, a primeira é tornar público a essência, o núcleo, a proposta que se tem ao promover encontros assim e buscar um mundo melhor (seja isso utópico ou não). A segunda, seria fazer algo sensacionalista, simplesmente para "vender o peixe", indo em busca de um jornalismo que resolve "topar tudo por dinheiro" e acredito que essa não é a (única) proposta do conceituado "Folha.com".
Sim, sei que o objetivo de sua reportagem talvez seja "mostrar a realidade com fatos". Porém, só existiram esse fatos? Pois para um leitor que não é proficiente, lá eles só vão encontrar gays, rockeiros e drogados. Já entro em outra questão: que problema tem em encontrar este tipo de pessoas lá? Sua reportagem, de certa forma, é PRECONCEITUOSA. A própria Igreja Católica afirma que acolhe todos esses e, por isso, este evento tem mesmo essa finalidade.
Outro ponto que destaco e que chamo a sua atenção (a sua e a da linha editorial do Folha.com) é o público católico leitor do referido portal. É um público consciente e consumidor. Contudo, antes de mais nada, nosso papel como formadores de opinião é, além de mostrar a "realidade", construir cidadania e mostrarmos, no mínimo, os dois pontos de vista em relação a um fato. Me pergunto: como ir a um evento desse porte, se limitar a uma breve citação e não entrevistar os organizadores do evento? E não entrevistar jovens que se sentiram transformados ou, no mínimo, bem nesses encontros?
Ser sensacionalista é fácil. Difícil é ser verdadeiro. Desafio você a construir uma matéria/reportagem enfocando os "dois lados da moeda", fazendo a população pensar, refletir e não apenas expor uma opinião crua, não fundamentada, como se fosse um blog de um principiante. Mesmo assim (nesse caso infelizmente) VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Atenciosamente,

Giancarlo Souza - Jornalista

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